SINTESE DAS
ATIVIDADES DE GRUPO
As propostas dos grupos foram
divididas em 5 agrupamentos de forma a facilitar a organização das atividades.
Mobilização
e Luta:
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Os grupos propõem chamar uma agenda coletiva sob
o mote “#nenhum direito a menos” para aproximar a pluralidade de agendas que
existem: organizar assembleias locais onde não houver àdas assembleias locais,
convocar uma municipal àa
partir das municipais, chamar uma conferencia nacional extraordinária reunindo
todas as agendas.
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Mapear a rede de coletivos nos territórios e
comunidades para aproveitar esses espaços já existentes(movimentos
identitários, conselhos atuantes, movimentos secundaristas, etc) e propor uma
rede de coletivos. Em cada local, a rede mais fortalecida será responsável por
chamar as mobilizações.
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Aproximar a produção da rede SUS dos movimentos
sociaispara que estes conheçam o que já é produzido pelo SUS para proteção e
promoção de direitos sociais
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Que os sanitaristas estejam mais presentes nas
manifestações.
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Construir OcupaSUS São Paulo.
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Ocupar um serviço de saúde e fazer atendimento
em massa sem registrar produção – alternativa a greve e movimentos que excluam
o usuário.
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Ativismo do trabalhador dentro do seu serviço,
de forma direta com o usuário, e em ações intersetoriais.Intersetorialidadepresente
nas pautas.
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Ocupar os espaços institucionais: Participar dos
colegiados: colegiado gestor, núcleo de saúde coletiva, conselhos
locais/municipais. Revalorizando e ressignificando esses espaços.
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Convocar a luta sindical para defesa do direito
a saúde pelo SUS no lugar de defender pautas corporativistas como Hospitais de
Servidores.
Financiamento:
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Debater financiamento com a sociedade.
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Discutir outras possíveis formas de financiamento
e gestão de recursos.
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Quando não houver o serviço/ atendimento nos
serviços de saúde, esclarecer para o usuário que o SUS está sendo subfinanciado
e os planos privados são subsidiados pelo governo, e que este é o motivo da
precariedade do SUS
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Formação sobre financiamento para os
profissionais de saúde.
Educação:
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Construir a defesa do SUS pela base, junto aos
estudantes.
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Integrar as políticas públicas a todas as
disciplinas de graduação e pós graduação, dentro da grade curricular de forma constante
e longitudinal, materializando nos currículos a diretriz de formação em saúde
para o SUSque já é ditada pelo Estado.
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Defesa do SUS enquanto espaço de formação, uma
vez que o SUS faz a formação em saúde no país.
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Integração ensino-serviço por meio de
implementação de projetos de extensão.
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Integrar em projetos de pesquisa temáticas que possibilitem
fortalecer o SUS. Investir em pesquisas com ação política.
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Refletir sobre nossa forma de conhecimento e
incluir na formação dos profissionais de saúde temas como subjetividade, valores,
crenças e desejos dos trabalhadores e dos usuários. Valorizar outras epistemes,
os saberes dos usuário.
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Residências que fortaleçam as práticas clínicas
ampliadas, que fortaleçam a autonomia do usuário.
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Universidade dialogar mais com a rede. Como
forma de implementar este diálogo, os grupos propõem um programa fixo da
universidade nas comunidades sobre temas diversos (ex: nesse momento de greve
fazerem atividades nas comunidades ao invés de se concentrarem somente no
Campus).
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Incluir estudantes de graduação em atividades no
ensino médio e fundamental, abordando questões técnicas e políticas – capacitar
para conhecer o SUS.
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Investir na educação permanente dos
trabalhadores.
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Repensar os espaços de formação para além dos
espaços racionais e tradicionais: espaços mais horizontalizados, considerando
os pacientes mais como sujeitos, de modo que se sintam mais participantes e
ativos na produção do SUS.
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Promover uma relação usuário-profissional mais
igualitária e horizontal.Tentar compreender o que o usuário conhece sobre o
SUS, como vivenciam o sistema. Valorizar mais o saber do usuário para construir
a partir dele um SUS que dialogue de forma mais próxima com as necessidade da
população.
Comunicação
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Promover, em formato semelhante a campanhas
temáticas (Outubro Rosa, violência no transito, etc) campanhas para os usuários
conhecerem o SUS.
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Falar mais sobre o que é o SUS em formas de
comunicação diversas: palestras na sala de espera das unidades;comunicações
artísticas e culturais; mídias.
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Informação veiculando nas TVs das Unidades sobre
os pontos positivos do SUS, em oposição ao que é veiculado na mídia tradicional
.
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Usar o Logo do SUS em todas as atividades
praticadas pelo sistema.
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Organizar um coletivo para trabalhar com comunicação
positiva do SUS. Criar um fanzine. Os grupos propõem o buzine saúde.
Aproximação com os usuários
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Tomar consciência de nós mesmos, de modo a
desenvolver empatia pelos usuários do SUS. Olhar com os olhos dos usuários, dialogar
com linguagem acessível para eles.
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Entender e divulgar que o usuário do SUS não é
minoria: despertar esse senso de identidade no usuário.
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As unidades devem trabalhar para esclarecer suas
funções para os usuários, para que eles saibam acessar os serviços do SUS com
mais qualidade.
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Empoderamento do usuário em seus direitos e
deveres, focar no usuário para que conheça o sistema.
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Sermos todos nós usuários do SUS, de forma a
sermos coerentes com nossa defesa.
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Valorização do saber do usuário, do conhecimento
que ele tem de si mesmo e da rede.
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Ações que promovam autonomia do usuário: ele
como protagonista do próprio projeto terapêutico
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Desburocratizar o SUS.
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Investir no acolhimento.
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Desburocratizar os espaços coletivos e de
controle social convocando assembleias abertas para discutir direitos sociais.
Qualificação da rede
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Atender bem aos usuários do SUS.
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Investir da ESF como opção frente ao modelo
biomédico hegemônico.
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PTS como alternativa
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Mudança do modelo de gestão e atenção
hegemônicos.
Profissionais:
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Os grupos propõem que os profissionais sejam
estimulados a participar de outros movimentos e ocupar outros espaços: poderiam
fazê-lo usando dos espaços e tempo de trabalho.
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Engajar os profissionais para defender o SUS
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Tomar consciência de classe, para nos situar e
embasar nosso trabalho